Guerra no campo pode se intensificar a qualquer momento após tentativa de Incêndio em viaturas do Ibama

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Registrando dentro de sua extensão 53 unidades de conservação e 25 reservas indígenas, o estado de Rondônia é uma das regiões onde o trabalho de agentes públicos federais de institutos de fiscalização e defesa da floresta amazônica se torna fundamental na garantia do cumprimento das leis que resguardam o território federal.

Durante décadas o conflito agrário e a apropriação de áreas dentro de reservas federais no estado de Rondônia gerou uma intensa animosidade entre os servidores de órgãos como o IBAMA e ICMBIO. Foram muitos os relatos de agricultores apontado abusos por partes de agentes públicos, que no cumprimento de seu dever acabavam entrando em confronto com a comunidade.

Porém, com o avanço da frente política no Brasil que tem como propostas para o campo a diminuição da reservas florestais e indígenas, IBAMA e ICMBIO passaram a serem considerados “inimigos” dentro de Rondônia e uma série de atentados vem sendo registradas contra veículos das instituições.

Nas ultimas semanas foram registrados três ataques contra o IBAMA e ICMBIO em Rondônia, conflito que vem chamando a atenção internacional e gerando um clima de incerteza sobre como será o relacionamento entre esses servidores e a comunidade rural a partir do próximo ano com o iminente governo de Jair Bolsonaro, que já realizou declarações públicas contra a atual forma de trabalho das instituições.

Com um histórico sangrento, a guerra no campo em Rondônia pode culminar em mais violência, índios, camponeses, agricultores, madeireiros, servidores públicos e representantes do agronegócio, parecem andar com os interesses cada vez mais opostos, sem um indicativo de conversa entre as partes, o risco é grande.

FONTE: JHNotícias

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