OPERAÇÃO POLÍGRAFO: Governador diz que será “voadeira no pescoço” de quem tiver crimes provados

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O governador Marcos Rocha se manifestou sobre a operação Polígrafo, promovida pela Polícia Federal para investigar suposto esquema de corrupção em um contrato de compra de um lote de cem mil testes rápidos para COVID-19.

Deflagrada durante a manhã desta última quinta-feira (31) a operação levou agentes da PF até a Secretaria Estadual de Saúde e até na casa do atual secretário em exercício. Diversos materiais foram apreendidos e as acusações vão de corrupção até formação de organização criminosa.

A manifestação de Marcos Rocha foi através de sua página no Facebook, onde parabenizou a Polícia Federal e afirmou que se algum esquema de corrupção for praticado por qualquer membro de sua gestão será “voadeira no pescoço”.

“Me perdoem a expressão, mas é “voadora no pescoço”. Sem aliviar a barra! Sem discussão. Se for provada ilicitude de algum servidor durante todo meu governo, haverá todo o rigor da lei. Faço questão que assim seja”, disse Marcos Rocha.

Ele também ressaltou que antes mesmo da Justiça autorizar os mandados de busca e apreensão já havia sido instaurado pelo próprio Governo de Rondônia um processo apuratório sob esse contrato que levou à empresa a receber multa de R$ 2.208.810,00.

“Há 30 dias atrás, seguindo uma ordem minha, o órgão de controle interno do governo já abriu processo apuratório com base na lei anticorrupção lei. N 12846/2013 (regulamentada no meu governo). O processo foi aberto dia 1/07/2020. Isso sem falar da multa que o Estado aplicou à empresa”, escreveu Marcos Rocha.

Segundo Rocha, todo o processo de aquisição dos testes foi fiscalizado e monitorado pelo TCE e MP, inclusive com notas técnicas que foram seguidas à risca.

Essa é a segunda vez que a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na SESAU durante o governo Marcos Rocha.

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