Entenda tudo Que está acontecendo no Presidio de Manaus.

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Apesar de a Polícia Militar afirmar que a situação no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, onde 60 presos foram mortos durante uma rebelião, as informações que chegam sugerem outro quadro. No início da noite desta segunda-feira (2/1), o governo estadual admitiu que houve uma nova tentativa de fuga em massa do presídio, controlado por policiais. Do lado de fora, uma multidão de parentes aguarda ansiosa por informações, com receio de que um familiar esteja entre as vítimas.
Este é o maior massacre ocorrido em presídios brasileiros o do Carandiru, em 1992, em Sâo Paulo.. A gravidade da situação fez com que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, viajasse à capital do Amazonas para uma reunião de emergência com o governador José Melo de Oliveira.
 O motim começou na tarde de domingo (1º/1) e durou até as 8h40 de segunda-feira (2/1), quando os rebelados entregaram armas usadas para matar rivais. As informações são de que algumas vítimas foram decapitadas e esquartejadas. Um contêiner frigorífico do Intituto Médico Legal foi enviado para abrigar os corpos. O trabalho de necrópsia deve durar cinco dias.

Na ocasião, dezenas de presos fugiram. Em outra cadeia da cidade, o Instituto Penal Antonio Trindade (Ipat), também houve a fuga de 20 detentos nesta segunda-feira. Quinze foram recapturados logo em seguida.

Facções

Doze agentes penitenciários e outros 74 presos da unidade foram mantidos reféns durante a rebelião. No início do motim, seis corpos foram jogados, sem as cabeças, para fora do presídio.

Segundo a secretaria de Segurança Pública do estado, a rebelião foi motivada pela rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com Fontes, as forças de segurança optaram por não entrar no Compaj por considerar que as consequências seriam imprevisíveis. “[A rebelião] Foi gerida com negociação e com respeito aos direitos humanos”, disse Fontes, garantindo que os líderes da rebelião e responderão pelas mortes e outros crimes.

A SSP-AM informou ainda que os líderes das facções que atuam no presídio não fizeram exigências para encerrar a rebelião. O massacre é tratado como uma guerra entre os grupos criminosos.

Senador

O senador Eduardo Braga (PMDB-PA) disse que vai cobrar informações sobre a aplicação de recursos federais na área de segurança pública. Segundo o parlamentar, no último dia 29 de dezembro, o Fundo Penitenciário do Amazonas recebeu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) recursos da ordem de R$ 44,7 milhões.

Atualmente, o sistema carcerário do Amazonas é operado por uma Parceria Público Privada (PPP), aponta Braga, que considerou o massacre um resultado do descaso com a segurança pública. “Esse não é o Brasil que queremos, nem o Amazonas que sonhamos”, declarou.

Mais cedo, o Ministério da Justiça divulgou nota em que informava a intenção do governador Oliveira de usar imediatamente os recursos do Funpen para “sanar os problemas”.

Apesar de a Polícia Militar afirmar que a situação no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, onde 60 presos foram mortos durante uma rebelião, as informações que chegam sugerem outro quadro. No início da noite desta segunda-feira (2/1), o governo estadual admitiu que houve uma nova tentativa de fuga em massa do presídio, controlado por policiais. Do lado de fora, uma multidão de parentes aguarda ansiosa por informações, com receio de que um familiar esteja entre as vítimas.
Este é o maior massacre ocorrido em presídios brasileiros o do Carandiru, em 1992, em Sâo Paulo.. A gravidade da situação fez com que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, viajasse à capital do Amazonas para uma reunião de emergência com o governador José Melo de Oliveira.
 O motim começou na tarde de domingo (1º/1) e durou até as 8h40 de segunda-feira (2/1), quando os rebelados entregaram armas usadas para matar rivais. As informações são de que algumas vítimas foram decapitadas e esquartejadas. Um contêiner frigorífico do Intituto Médico Legal foi enviado para abrigar os corpos. O trabalho de necrópsia deve durar cinco dias.

Na ocasião, dezenas de presos fugiram. Em outra cadeia da cidade, o Instituto Penal Antonio Trindade (Ipat), também houve a fuga de 20 detentos nesta segunda-feira. Quinze foram recapturados logo em seguida.

Facções

Doze agentes penitenciários e outros 74 presos da unidade foram mantidos reféns durante a rebelião. No início do motim, seis corpos foram jogados, sem as cabeças, para fora do presídio.

Segundo a secretaria de Segurança Pública do estado, a rebelião foi motivada pela rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com Fontes, as forças de segurança optaram por não entrar no Compaj por considerar que as consequências seriam imprevisíveis. “[A rebelião] Foi gerida com negociação e com respeito aos direitos humanos”, disse Fontes, garantindo que os líderes da rebelião e responderão pelas mortes e outros crimes.

A SSP-AM informou ainda que os líderes das facções que atuam no presídio não fizeram exigências para encerrar a rebelião. O massacre é tratado como uma guerra entre os grupos criminosos.

Senador

O senador Eduardo Braga (PMDB-PA) disse que vai cobrar informações sobre a aplicação de recursos federais na área de segurança pública. Segundo o parlamentar, no último dia 29 de dezembro, o Fundo Penitenciário do Amazonas recebeu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) recursos da ordem de R$ 44,7 milhões.

Atualmente, o sistema carcerário do Amazonas é operado por uma Parceria Público Privada (PPP), aponta Braga, que considerou o massacre um resultado do descaso com a segurança pública. “Esse não é o Brasil que queremos, nem o Amazonas que sonhamos”, declarou.

Mais cedo, o Ministério da Justiça divulgou nota em que informava a intenção do governador Oliveira de usar imediatamente os recursos do Funpen para “sanar os problemas”.

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